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Maio de 1968 foi há 40 anos! Abalou a França e a Europa. Não a América do Norte, onde a revolução dos hippies, a revolta nas faculdades e a libertação sexual tinham começado um ano antes, pelo menos.
1968 foi o ano em que foi assassinado o pacifista Martin Luther King, por ter lutado contra a segregação racial e também contra a pobreza (segregação social), estendendo a mão a todos os oprimidos. Hoje, 40 anos depois, Barack Obama retoma a luta - e o sonho - para que um negro chegue à Casa Branca. Mas não só. Também para que os Estados Unidos se transformem, actualizem e renovem o velho pioneirismo americano, em favor dos direitos humanos, tão caro aos democratas, como Wilson e Roosevelt. Acabem com os Guantánamos, os Abu Ghraibs, as torturas, os assassinatos políticos. Consigam banir para sempre a violência, as intervenções armadas, o unilateralismo, as guerras preventivas, nas suas relações externas.
Como se gritava nas ruas de Paris em Maio de 68: "É proibido, proibir!"; "Sejam realistas, peçam o impossível!"; "A imaginação ao poder!..."
Passei quase todo o ano de 1968 - tinha 44 anos - deportado
Daniel Cohn-Bendit foi a figura de cartaz de Maio de 68. Judeu, franco-alemão, é hoje deputado verde, ao Parlamento Europeu. A fotografia dele em jovem, com um sorriso irónico, a desafiar a polícia francesa, em Nanterre, correu mundo e ficou na memória de sucessivas gerações.
Hoje, Nicolas Sarkozy entende que é preciso "liquidar a herança de Maio de 68". Mas os franceses, numa sondagem recente, pensam o contrário: 74% afirmam que Maio de 68 "teve um efeito positivo na sociedade". Em que medida? Em matéria de igualdade entre homens e mulheres; nos costumes; na assunção da liberdade sexual; nos direitos sociais; na vida política; nas relações entre pais e filhos, etc... Dany le rouge, como lhe chamavam, fez o balanço desse tempo e diz: "Ganhámos!" Escreveu no seu recente livro Forget 68: "Não há nada a liquidar, mas tudo a reinventar para mudar a política."
Mário Soares
DN
1. Toda a Mulher que nunca é notícia no seu papel “apagado” de simples mulher-casada, mulher-mãe e mulher-dona de casa;
2. Toda a Mulher que se esforça diariamente por conciliar a sua vida profissional com a sua vida familiar, sabendo inclusivamente - quando necessário – dar o primeiro lugar à família, em defesa da sua estabilidade e acompanhamento;
3. Toda a Mulher que, por não se enquadrar fisicamente nos modelos considerados mais atraentes e modernos, se sente muitas vezes sozinha, abandonada, desprezada e ridicularizada;
4. Toda a Mulher que, por não ter tido acesso à cultura ou aos bens materiais, e apesar do seu valor como Pessoa, se sente injustamente menos válida e menos apreciada;
5. Toda a Mulher que, pela sua cor, idade, estado, profissão, nacionalidade, religião ou educação, se sente discriminada;
6. Toda a Mulher que, sozinha e por seu único esforço pessoal e pelo seu trabalho digno - por mais humilde que seja! - luta pela sobrevivência própria e pela dos seus filhos - quando os tem - sem que para tal se sujeite alguma vez, a vender o seu corpo;
7. Toda a Mulher, casada ou não, que luta pela dignificação do seu papel na sociedade, nos vários campos do mundo da cultura, contra os vários conceitos e estereótipos da mulher - objecto decorativo e descartável;
8. Toda a Mulher que generosamente se esforça por defender a Família - a sua e a dos outros - como uma relação estável e duradoura, alegre e aberta à vida, consciente de que a Família – contra todos os ventos e marés - continua a ser um Grande Projecto de Amor, um compromisso livre e voluntário, uma entrega certamente com riscos, mas sem limites e capaz de preencher e dar sentido à vida inteira;
9. Toda a Mulher que apesar de usada e abusada, de muitas e degradantes maneiras, luta por sair da crise em que se vê afundada, qualquer que ela seja, ciente de que por muito que custe é sempre possível voltar a erguer a cabeça e encontrar uma mão desinteressada e amiga;
10. Toda a Mulher, em qualquer parte do mundo, que reconhecendo muito embora, a necessidade de homens e mulheres se compreenderem e respeitarem, se preocupa por apoiar solidariamente outras mulheres, em especial as mais fragilizadas e carenciadas, e defender o seu tratamento em igualdade de direitos com os homens.
LUTEMOS JUNTOS COMPANHEIRAS, O FUTURO A NÓS PERTENCE.