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Quinta-feira, 11 de Setembro de 2008

OS 11 DE SETEMBRO: 1973 E 2001 - A Paz merece uma oportunidade!

 

Hoje decorrem 7 anos sobre o 11 de Setembro das "Torres Gémeas" e 35 anos sobre o 11 de Setembro de Allende golpeado por Pinochet. Do primeiro fala-se e diz-se o que se deve e mais o que convém. Sobre o segundo ... perguntem ao Bush o que é que ele pensa ... se é que pensa porque talvez nem saiba o que foi! Separados por quase 30 anos de distância, os dois 11 de Setembro relembram a responsabilidade das Administrações Norte-Americanas num Planeta dominado por pequenas e grandes guerras ... sempre com os EUA a buscarem a sua "liderança" mundial no semear de medos que colhem depois "soluções" que só as Administrações Americanas "sabem" como aplicar... Os dois 11 de Setembro lembram também as milhares de mortes que aconteceram: as que aconteceram sem terem nenhuma culpa das trapalhadas e das mentiras que as Administrações EUA semeiam, e, também as que aconteceram porque um povo estava comprometido com dia-a-dia de mudança social! Perguntem a Kissinger e a Rumshefeld se não é assim!... Depois de 11 de Setembro de 1973 no Chile, a "Paz" (?) que o amigo do Sr.Nixon, Gen.Pinochet, deu aos chilenos foram anos de desaparecimentos, de assassinatos e de perseguições. Depois do 11 de Setembro de 2001 em Manhattan, a "Paz" (?) que o Sr.Bush ofereceu aos americanos foi uma guerra no Iraque que está longe de terminar, foi o terrorismo a aumentar, foi novamente os americanos a pedirem que os "rapazes regressem a casa"... Os americanos não são todos Bush, tal como os chilenos que sabiam o que era a democracia com Allende não tinham nada de nada a ver com Pinochet e a sua Junta. Em 1973, a Administração americana semeava o "perigo comunista"; em 2001, a Administração americana semeava e semeia o "perigo terrorista"... Mas o que parece é que tal como Nixon não se conseguia "afirmar" no Planeta sem o tal "perigo comunista", também o Bush (pai e filho!) nada consegue sem a ajuda do tal "perigo terrorista"! Em 30 anos, a consciência mundial tem ganho capacidade de mobilização popular. Na oposição às guerras, na denúncia dos atentados às liberdades, na recusa da "lógica" imposta pela globalização liberal. Entre os dois 11 de Setembro, o Planeta passou da bipolarização entre duas super-potências com vontade totalitária, para uma bipolarização entre uma super-potência com vontade totalitária e um movimento popular mundial que se sabe mobilizar mas que tem de saber ser alternativa para um outro Planeta de Paz, de Justiça, de Liberdade onde a vontade dos Povos seja respeitada e aplicada! O Bush e os seus amigos não sabem o que isto é ... mas não faz mal nenhum!
 
 
 

 

sinto-me: revoltado
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publicado por Luis Pereira às 21:48
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Sexta-feira, 9 de Maio de 2008

MAIO 1968

 

 

Maio de 1968 foi há 40 anos! Abalou a França e a Europa. Não a América do Norte, onde a revolução dos hippies, a revolta nas faculdades e a libertação sexual tinham começado um ano antes, pelo menos.

1968 foi o ano em que foi assassinado o pacifista Martin Luther King, por ter lutado contra a segregação racial e também contra a pobreza (segregação social), estendendo a mão a todos os oprimidos. Hoje, 40 anos depois, Barack Obama retoma a luta - e o sonho - para que um negro chegue à Casa Branca. Mas não só. Também para que os Estados Unidos se transformem, actualizem e renovem o velho pioneirismo americano, em favor dos direitos humanos, tão caro aos democratas, como Wilson e Roosevelt. Acabem com os Guantánamos, os Abu Ghraibs, as torturas, os assassinatos políticos. Consigam banir para sempre a violência, as intervenções armadas, o unilateralismo, as guerras preventivas, nas suas relações externas.

Como se gritava nas ruas de Paris em Maio de 68: "É proibido, proibir!"; "Sejam realistas, peçam o impossível!"; "A imaginação ao poder!..."

Passei quase todo o ano de 1968 - tinha 44 anos - deportado em São Tomé. E se Salazar não tem caído da cadeira - e Caetano não tivesse montado a operação "renovação na continuidade" - teria lá ficado bastante mais tempo. Segui por um pequeno transístor, que captava a Rádio Brazzaville, que me haviam feito chegar clandestinamente, esse período que marcou toda a geração de 68, tanto a ocidente como a leste. Quando regressei a Lisboa, percebi que a política de oposição portuguesa de unidade antifascista tinha mudado radicalmente e que o regime tinha entrado na sua fase final.

Daniel Cohn-Bendit foi a figura de cartaz de Maio de 68. Judeu, franco-alemão, é hoje deputado verde, ao Parlamento Europeu. A fotografia dele em jovem, com um sorriso irónico, a desafiar a polícia francesa, em Nanterre, correu mundo e ficou na memória de sucessivas gerações.

Hoje, Nicolas Sarkozy entende que é preciso "liquidar a herança de Maio de 68". Mas os franceses, numa sondagem recente, pensam o contrário: 74% afirmam que Maio de 68 "teve um efeito positivo na sociedade". Em que medida? Em matéria de igualdade entre homens e mulheres; nos costumes; na assunção da liberdade sexual; nos direitos sociais; na vida política; nas relações entre pais e filhos, etc... Dany le rouge, como lhe chamavam, fez o balanço desse tempo e diz: "Ganhámos!" Escreveu no seu recente livro Forget 68: "Não há nada a liquidar, mas tudo a reinventar para mudar a política."

 

Mário Soares

 

DN

 

sinto-me: em luta
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publicado por Luis Pereira às 15:49
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Segunda-feira, 3 de Março de 2008

8 DE MARÇO - DIA INTERNACIONAL DA MULHER

 

1. Toda a Mulher que nunca é notícia no seu papel “apagado” de simples mulher-casada,  mulher-mãe e mulher-dona de casa;

2. Toda a Mulher que se esforça diariamente por conciliar a sua vida profissional com a sua vida familiar, sabendo inclusivamente - quando necessário – dar o primeiro lugar à família, em defesa da sua estabilidade e acompanhamento;

3. Toda a Mulher que, por não se enquadrar fisicamente nos modelos considerados mais atraentes e modernos, se sente muitas vezes sozinha, abandonada, desprezada e ridicularizada;

4. Toda a Mulher que, por não ter tido acesso à cultura ou aos bens materiais, e apesar do seu valor como Pessoa, se sente injustamente menos válida e menos apreciada;

5. Toda a Mulher que, pela sua cor, idade, estado, profissão, nacionalidade, religião ou educação, se sente discriminada;

6. Toda a Mulher que, sozinha e por seu único esforço pessoal e pelo seu trabalho digno - por mais humilde que seja! - luta pela sobrevivência própria e pela dos seus filhos - quando os tem - sem que para tal se sujeite alguma vez, a vender o seu corpo;

7. Toda a Mulher, casada ou não, que luta pela dignificação do seu papel na sociedade, nos vários campos do mundo da cultura, contra os vários conceitos e estereótipos da mulher - objecto decorativo e descartável;

8. Toda a Mulher que generosamente se esforça por defender a Família - a sua e a dos outros - como uma relação estável e duradoura, alegre e aberta à vida, consciente de que a Família – contra todos os ventos e marés - continua a ser um Grande Projecto de Amor, um compromisso livre e voluntário, uma entrega certamente com riscos, mas sem limites e capaz de preencher e dar sentido à vida inteira;

9. Toda a Mulher que apesar de usada e abusada, de muitas e degradantes maneiras, luta por sair da crise em que se vê afundada, qualquer que ela seja, ciente de que por muito que custe é sempre possível voltar a erguer a cabeça e encontrar uma mão desinteressada e amiga;

10. Toda a Mulher, em qualquer parte do mundo, que reconhecendo muito embora, a necessidade de homens e mulheres se compreenderem e respeitarem, se preocupa por apoiar solidariamente outras mulheres, em especial as mais fragilizadas e carenciadas, e defender o seu tratamento em igualdade de direitos com os homens.

LUTEMOS JUNTOS COMPANHEIRAS, O FUTURO A NÓS PERTENCE.

 

sinto-me: Companheiro
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publicado por Luis Pereira às 22:15
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