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O espectáculo "Jesus Cristo Superstar", encenado por Filipe
A receita de bilheteira será doada ao sargento Luís Gomes, para o ajudar no pagamento de despesas relacionadas com o caso da menina Esmeralda. Entre outros gastos, o pai afectivo da criança foi condenado a pagar uma indemnização de 30 mil euros ao pai biológico da criança, Baltazar Nunes.
A ideia partiu da psicóloga que acompanha a causa da família do sargento, Maria Saldanha Pinto Ribeiro. O encenador Filipe
"Jesus Cristo Superstar", a célebre ópera-rock de Andrew Lloyd Webber e Tim Rice, transformou-se num êxito absoluto no Teatro Politeama e deve atingir, dentro de algumas semanas, a marca de um milhão de espectadores. O espectáculo já vai na sua 400ª apresentação em Portugal.
A mega-produção de Filipe
O espectáculo revelou uma plebe de jovens artistas com uma grande vocação para o espectáculo musical. Cinquenta e seis intérpretes dão vida ao show, que é protagonizado por David Ventura como Jesus de Nazaré, ao lado de um sensacional Judas Iscariotes, desempenhado pelo actor-cantor Pedro Bargado.
Toda a gente sabe quem é a pequena Esmeralda, que vive com um sargento e a mulher desde os três meses e que enfrenta, agora que tem seis anos, uma decisão judicial que visa entregá-la ao pai biológico. Este, por desinteresse ou desconhecimento da paternidade, só tarde veio reclamar a criança. Os pedopsiquiatras que seguem a pequena Esmeralda têm chamado a atenção para o que está à vista de nós todos o sofrimento desta criança.
Não é preciso ser pedopsiquiatra para entender a extrema violência que está a ser exercida sobre ela. Com seis anos, Esmeralda sabe várias coisas que corre o risco de ser retirada aos que sempre a trataram como filha; que corre o risco de ser passada para um pai que começou por a rejeitar; que, se ficar com os seus pais afectivos, possivelmente nunca mais verá o seu pai biológico; que se for entregue a este, possivelmente limparão da sua vida o sargento e a mulher que a acolheram como filha; sabe também que a sua mãe a entregou ao deus- -dará, a mesma mãe que luta, agora, para que ela não vá para o pai biológico.
É muita coisa para uma criança de seis anos. É um peso insuportável que os adultos, com as suas hesitações e decisões contraditórias, tornam mais pesado.
A Justiça tem de ser justa e não pode ter pressa. Mas não se pode deixar de pensar que cada dia em que se marca uma sessão do tribunal e não há uma decisão, é como se fosse um dia de tortura para esta menina.
Não nos cabe decidir. Só a Justiça conhece todos os contornos deste processo. E alguma coisa de muito importante há-de haver que impeça Esmeralda de poder continuar a viver com os que sempre foram seus "pais". Certamente até se terão apropriado dessa paternidade. É possível. Por muitos culpados que haja neste tão curto percurso de vida de Esmeralda, há uma certeza inabalável ela é a que sofre mais e seguramente a única inocente.
José Leite Pereira, Director JN
O vigésimo Pirilampo Mágico é um lindo e fofo bonequinho verde-alface, sendo público o objectivo desta campanha, ajudar a pessoa com deficiência mental e multideficiência.
Como habitualmente Maio é o mês do Pirilampo, e até ao fim do mês todos terão oportunidade de o adquirir por uns módicos 2 euros e adicionalmente um pin por 1 euro.
São os preços que duram há anos, resistindo à inflação, às alterações de taxas, às alterações do défice, e mais a todas as crises e alterações complicadas que o ambiente financeiro mundial vai sofrendo.
A história de solidariedade do Pirilampo Mágico completa 20 anos,
a primeira Campanha Pirilampo Mágico realizou-se em 1987 e, para assinalar esta data especial, foi criado um hino comemorativo.
De acordo com a Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social (FENACERCI), o tema tem letra de Alexandre Honrado, música e direcção de Zé da Ponte e é interpretado pela fadista Ana Maria Bobone.
"A conhecida fadista foi desafiada a cantar um tema que foge um pouco ao seu registo habitual e o resultado é não só surpreendente como uma bela melodia que facilmente conquista o ouvido e sentimentos de quem o ouve", prossegue a FENACERCI.
Nesta vigésima campanha Pirilampo Mágico, a FENACERCI e a RDP- Antena 1 vão, mais uma vez, trabalhar conjuntamente com o objectivo de "levar à comunidade esta mensagem de solidariedade com as pessoas com deficiência mental e multideficiência e as organizações que, no terreno, lhes prestam apoio, muitas vezes num quadro de dificuldades que roça a inviabilidade".
"Acreditamos que este acontecimento, que mobiliza gente de todos os quadrantes da vida artística, política e social e concentra o interesse dos meios de comunicação social, é uma iniciativa de grande visibilidade e impacto público, tendo por isso extrema relevância para a causa das pessoas com deficiência mental", adianta a FENACERCI. (Lusa)
Para o dia 25 de Maio está marcada a gala do pirilampo Mágico 2006 que decorrerá no Teatro Tivoli, em Lisboa.
Aqui perto de nós, temos:
- 26 de Maio – Actividade de Canoagem “Todos na Canoa”, entre as 10 e as 16 horas em Peniche (Praia do Quebrado) - Iniciativa aberta à comunidade;
- 31 de Maio – Surf Pirilampo Mágico 2008 “Na mesma Onda” – A partir das 9h30 na Praia do Baleal em Peniche.
Não percam tempo, adquiram já o Vosso Pirilampo de 2008, neste ano de "Europeu", dedicado ao desporto.
As CERCI´s e os seus utentes, crianças diminuídas física e psiquicamente, agradecerão a vossa ajuda.
SEJA SOLIDÁRIO.
Uma fotografia de Carla Bruni Sarkozy nua foi comprada por 58.000 €, mais ou menos o dobro do lucro médio de um traficante pela venda de um ser humano. Esse ser humano é, em regra, mulher ou criança. Também é, na maioria dos casos destinado à exploração sexual, muitas vezes em regime de escravatura.
Para fugirem à miséria, milhares e milhares de mulheres arriscam todos os anos colocar-se nas mãos das máfias, iludidas com falsas promessas de emprego nos países ricos e descobrindo-se, tarde de mais, numa engrenagem sinistra de que nunca mais vão libertar-se. Sucede com frequência que a intermediação é feita por pessoas do seu círculo próximo, familiares ou não, que recebem pela sua entrega aos traficantes. Outras são pura e simplesmente raptadas. Algo semelhante ao que acontece com os milhares de crianças que um dia desaparecem sem deixar rasto: roubadas, umas, outras vendidas pelas próprias famílias em desespero de pobreza e miséria humana, não raro enganadas também pelas redes criminosas com o falso pretexto de adopção.
Só nas últimas décadas a comunidade internacional e, em particular, a União Europeia – um dos destinos privilegiados de mulheres controladas pelas máfias -, começaram a enfrentar esta realidade e a adoptar medidas sérias para a combater. Uma coisa, porém, é identificar o crime, estabelecer sanções e punir os criminosos descobertos; outra, bem mais difícil, é evitar que o crime chegue a ser cometido. Tanto mais que o derrube das fronteiras vai tornando o mundo num espaço aberto, para o melhor e para o pior.
A prostituição existe desde sempre e desde sempre existiu também a escravatura sexual. Mas nunca este comércio atingiu as proporções que as estimativas de hoje apresentam: entre 700 mil e dois milhões de seres humanos transaccionados todos os anos, num comércio que gera lucros extraordinários: algo entre os 8 milhões e os 11 milhões de euros.
Mas o que tem a ver o tráfico de mulheres com a fotografia de Carla Bruni? Nada, na aparência: Afinal, a representação do corpo da mulher como objecto de prazer não é assunto de hoje nem exclusivo da nossa civilização. Entre as mulheres de Rubens e as fotos de modelos e actrizes nuas leiloadas pela Cristie’s, o passo não é tão grande que justifique um escândalo moralista. E, no entanto, só o facto de, nesta sociedade tão orgulhosa dos seus progressos humanitários, uma mulher ainda pode ser vendida como uma mercadoria e valer tão pouco, quando comparada com a foto de outra mulher, já nos diz alguma coisa sobre a hierarquia de valores a que chegámos.
Há outro ponto, ou contraponto, que permite associar o leilão da Cristie’s e o tráfico humano para a exploração sexual em larga escala. Ambos revelam e reflectem, a níveis diferentes e salvaguardadas as distâncias, uma cultura em que o corpo e o sexo têm uma presença pública crescente. E uma sociedade profundamente hedonista, que cada vez mais exalta e celebra o prazer pelo prazer, sem limite algum de ordem ética ou moral. Uma sociedade em que tudo se compra, vende e corrompe, em que tudo é encarado como mero objecto de consumo – seja a fotografia de uma certa mulher nua, seja o corpo nu de uma mulher qualquer, cujo destino nos é indiferente.
Fernando Madrinha
Courrier Internacional ( Maio 2008)
O FC Porto foi hoje punido com a perda de seis pontos e o seu presidente, Pinto da Costa, suspenso por dois anos, enquanto o Boavista foi condenado à descida de divisão, no âmbito do processo Apito Final, sobre corrupção no futebol.
A decisão foi anunciada por Ricardo Costa, presidente da Comissão Disciplinar (CD) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).
A CD puniu também João Loureiro, antigo presidente da SAD do Boavista, com uma suspensão de quatro anos e uma multa de 25.000 euros.
Além da perda de seis pontos, o FC Porto foi punido com uma multa total de 150.000 euros, e Pinto da Costa condenado ao pagamento de 10.000 euros, na sequência de dois processos instaurados pela LPFP, por corrupção tentada, que condenaram ainda os árbitros Jacinto Paixão (quatro anos), José Chilrito e Manuel Quadrado (dois anos e meio).
O Boavista foi igualmente punido, em cúmulo jurídico, com uma multa de 180.000.
Num dos sete processos disciplinares abertos pela LPFP, a União de Leiria, já despromovida à Liga de Honra, foi punida com subtracção de três pontos e condenada ao pagamento de uma multa de 40.000 euros, enquanto o seu presidente, João Bartolomeu, suspenso por um ano.
Todas as decisões são passíveis de recurso para o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol.
O processo "Apito Final" foi instaurado pela CD da LPFP na sequência do processo judicial por corrupção no futebol conhecido por "Apito Dourado" e envolveu o FC Porto, Boavista e a União Leiria bem como o actual presidente portista, Pinto da Costa, e o anterior líder boavisteiro João Loureiro.
O FC Porto, tricampeão nacional era acusado de tentativa de corrupção ao árbitro de dois jogos - com o Beira-Mar e Estrela da Amadora, na época 2003/04 - incorrendo por isso numa penalização de perda de seis pontos, enquanto Pinto da Costa podia ser suspenso por um período entre seis meses e dois anos.
O Boavista foi acusado de coacção sobre a equipa de arbitragem de três jogos disputados no mesma época - com o Benfica, Belenenses e Académica - podendo ser condenado à despromoção à Liga de Honra, enquanto João Loureiro incorre numa pena de suspensão por dois anos.
A União de Leiria era acusada de corrupção sob a forma tentada e arrisca três pontos pelo jogo em casa com o Belenenses na época de 2003/2004 enquanto o seu presidente João Bartolomeu uma suspensão igualmente de seis meses a dois anos.
AO/VR
Lusa
Maio de 1968 foi há 40 anos! Abalou a França e a Europa. Não a América do Norte, onde a revolução dos hippies, a revolta nas faculdades e a libertação sexual tinham começado um ano antes, pelo menos.
1968 foi o ano em que foi assassinado o pacifista Martin Luther King, por ter lutado contra a segregação racial e também contra a pobreza (segregação social), estendendo a mão a todos os oprimidos. Hoje, 40 anos depois, Barack Obama retoma a luta - e o sonho - para que um negro chegue à Casa Branca. Mas não só. Também para que os Estados Unidos se transformem, actualizem e renovem o velho pioneirismo americano, em favor dos direitos humanos, tão caro aos democratas, como Wilson e Roosevelt. Acabem com os Guantánamos, os Abu Ghraibs, as torturas, os assassinatos políticos. Consigam banir para sempre a violência, as intervenções armadas, o unilateralismo, as guerras preventivas, nas suas relações externas.
Como se gritava nas ruas de Paris em Maio de 68: "É proibido, proibir!"; "Sejam realistas, peçam o impossível!"; "A imaginação ao poder!..."
Passei quase todo o ano de 1968 - tinha 44 anos - deportado
Daniel Cohn-Bendit foi a figura de cartaz de Maio de 68. Judeu, franco-alemão, é hoje deputado verde, ao Parlamento Europeu. A fotografia dele em jovem, com um sorriso irónico, a desafiar a polícia francesa, em Nanterre, correu mundo e ficou na memória de sucessivas gerações.
Hoje, Nicolas Sarkozy entende que é preciso "liquidar a herança de Maio de 68". Mas os franceses, numa sondagem recente, pensam o contrário: 74% afirmam que Maio de 68 "teve um efeito positivo na sociedade". Em que medida? Em matéria de igualdade entre homens e mulheres; nos costumes; na assunção da liberdade sexual; nos direitos sociais; na vida política; nas relações entre pais e filhos, etc... Dany le rouge, como lhe chamavam, fez o balanço desse tempo e diz: "Ganhámos!" Escreveu no seu recente livro Forget 68: "Não há nada a liquidar, mas tudo a reinventar para mudar a política."
Mário Soares
DN