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Sábado, 31 de Maio de 2008

DIA INTERNACIONAL DA CRIANÇA.

 

 

 Menino Grande

 
Também eu, também eu.
joguei às escondidas, fiz baloiços,
tive bolas, berlindes, papagaios,
automóveis de corda, cavalinhos…
Depois cresci,
tornei-me do tamanho que hoje tenho;
os brinquedos perdi-os, os meus bibes
deixaram de servir-me.
Mas nem tudo se foi:
ficou-me,
dos tempos de menino
esta alegria ingénua
perante as coisas novas
e esta vontade de brincar. 
Vida!,
não me venhas roubar o meu tesoiro:
não te importes que eu ria,
que eu salte como dantes.
E se eu riscar os muros
ou quebrar algum vidro
ralha, ralha comigo, mas de manso… 
(Eu tinha um bibe azul…
Tinha berlindes,
tinha bolas, cavalos, papagaios…
A minha Mãe ralhava assim como quem beija…
E quantas vezes eu, só pra ouvi-la
ralhar, parti os vidros da janela
e desenhei bonecos na parede…) 
Vida!, ralha também,
ralha, se eu te fizer maldades, mas de manso,
como se fosse ainda a minha Mãe…
(Sebastião da Gama)
 
                                  1 de Junho…Dia Mundial da Criança. De todas elas!
Só que continuam muitas sem saber o que é isso de se ser criança. E, lembro aqui, de forma especial, todas as que vivem em campos de refugiados, as escravizadas, as que morrem de fome e de doença, as que não são nunca seres humanos com a dignidade que merecem. Essas, que nunca saberão o que é ser criança mas, que nunca saberão o que é ser adulto também!
Estes dias exigem que, a par dos festejos às nossas crianças, sensibilizemos quem nos rodeia para aquelas que são discriminadas. Mesmo na nossa sociedade europeia vão surgindo, clandestinamente, posturas abomináveis de maus-tratos infantis.
Às vezes, não podemos fazer muito, mas devemos alertar e lembrar que nem todas comemoram este Dia Mundial.
Como seria bom que, cada uma delas, pudesse um dia ler com um ternurento saudosismo, este poema de Sebastião da Gama!

 

sinto-me: criança
publicado por Luis Pereira às 23:32
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Sexta-feira, 30 de Maio de 2008

Entre a vergonha e a tragédia.

 

O relatório sobre a situação social na Europa em 2007, divulgado pela Comissão Europeia, veio mostrar que Portugal é o país com maior desigualdade na distribuição dos rendimentos na UE, ultrapassando até os Estados Unidos. Trata-se de uma posição vergonhosa e trágica.

 

Vergonhosa, já que ninguém quer ser campeão da injustiça social; trágica, porque, 34 anos depois de Abril, evidencia que a desigual distribuição da riqueza é, no nosso caso, não uma questão de conjuntura, mas um problema de regime.

 

Claro que o Governo, dito socialista, veio logo desmentir o facto, alegando que os dados são de 2004 e que hoje o nível de desigualdade é menor. Pura retórica. Os portugueses sabem como as dificuldades crescem dia-a-dia, ameaçando aumentar o número de novos pobres, face à subida do custo dos géneros de primeira necessidade e à escalada dos preços dos combustíveis.

 

E não colhe remeter, de forma simplista, a causa da situação para a globalização neoliberal, ou para o aumento dos preços do petróleo. Não é por aí que se explica o contraste gritante entre ricos e pobres, que caracteriza a sociedade portuguesa. Na Europa, os países nórdicos vivem no mesmo mundo e têm uma repartição da riqueza muito mais igualitária.

 

Igualmente, não há que justificar esta iniquidade com um fraco desempenho da economia, porque sabe-se que a redução das desigualdades tende a melhorar as condições dessa mesma economia. O que acontece é que, num quadro em que os gestores das maiores empresas ganham 23 vezes mais do que os que nelas trabalham, alguma coisa vai mal no campo da justiça distributiva, no reino de Portugal.

 

Basta ver o que diz o prof. Alfredo Bruto da Costa, coordenador do estudo "Um olhar sobre a pobreza", para perceber que o que está em causa na vergonhosa desigualdade em que vivemos é um problema de "repartição primária" da riqueza, portanto de salários. E que esse só se resolve democratizando as empresas e subindo os ordenados.

 

Como diz Bruto da Costa ao "Público", de pouco valem as políticas sociais, porque essas querem "resolver a pobreza dentro do universo da pobreza", ignorando-lhe as causas. Tais políticas "são desenhadas de modo a não mexer no resto da sociedade" e, sem mudança social, "não pode haver erradicação da pobreza".

 

Ora, os nossos governantes estão ao serviço do regime e não têm a vontade política necessária à mudança. Os partidos políticos da alternância, PS e PSD, seja qual for o seu discurso, parecem estar coligados na manutenção da situação.

 

Como disse o prof. Eduardo Lourenço ao "Diário de Notícias", são "duas alternativas à mesma coisa", a manutenção do status quo. José Sócrates e Manuela Ferreira Leite, abstraindo a diferença de género, são duas faces iguais de uma mesma moeda. Com uma diferença - Sócrates enganou-se no filme e esqueceu o socialismo.

 

Não é por acaso que Mário Soares sugere "ao PS e aos seus responsáveis" que façam uma "reflexão profunda" sobre "a pobreza; as desigualdades sociais; o descontentamento das classes médias" e sobre "questões prioritárias", como "a saúde, a educação, o desemprego, a previdência social, o trabalho".

 

Como não terá sido por acaso que Manuel Alegre afirmou que, "mesmo numa situação difícil à escala global, o governo regional açoriano tem mostrado que é possível fazer diferente", porque não esquece uma "matriz" que "está a ser aplicada na saúde, na educação, na administração pública, na cultura, na atenção e solidariedade com os mais desfavorecidos".

 

O mesmo Manuel Alegre diz que o presidente do Governo Regional dos Açores não "é um socialista de plástico, feito por uma agência de comunicação de um dia para o outro". A quem servirá a carapuça?

 

Mário Contumélias, Docente universitário

 

JN

 

sinto-me: preocupado
publicado por Luis Pereira às 10:32
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Terça-feira, 27 de Maio de 2008

Automóveis – Inspecção

 

 

A data limite para levar o carro à inspecção vai passar a ser o dia da matrícula e não o mês como até agora, segundo os novos prazos definidos pelo Governo para as inspecções periódicas obrigatórias de veículos.
 
 
«As inspecções periódicas obrigatórias a veículos, tanto a primeira como as subsequentes, vão passar a ter como prazo limite para a sua realização, não o mês mas o dia do mês correspondente à primeira matrícula», refere informação do Instituto da Mobilidade e Transportes Terrestres (IMTT) enviada hoje à agência Lusa.
 
Actualmente, é apenas referenciado o mês correspondente ao da matrícula inicial como data limite para apresentação dos veículos às inspecções periódicas obrigatórias.
 
A data da matrícula consta do livrete do carro ou do Documento Único Automóvel.
 
As alterações dos prazos para as inspecções periódicas obrigatórias, que foram aprovadas em Conselho de Ministros a 23 de Maio e aguardam publicação em Diário da República, prevêem ainda o alargamento de dois para três meses do período em que é possível pedir a antecipação das inspecções.
 
De acordo com o IMTT, a fixação do dia em que o veículo foi matriculado pela primeira vez como data limite para a inspecção visa «permitir uma melhor distribuição das inspecções ao longo de cada mês, evitando o grande afluxo de veículos, que habitualmente se apresentam nos últimos dias do mês nos Centros de Inspecção».
 
Evitar aos proprietários prolongados tempos de espera e assegurar a realização atempada das inspecções obrigatórias, permitindo a melhoria da sua qualidade técnica, são outros motivos apontados pelo IMTT.
 
Os automóveis ligeiros de passageiros deverão ser sujeitos à primeira inspecção periódica obrigatória quatro anos após a data da primeira matrícula, em seguida de dois em dois anos até perfazerem oito anos e, depois desta data, anualmente.
 
Os pesados de passageiros deverão ser obrigatoriamente inspeccionados pela primeira vez um ano após da data da primeira matrícula e, em seguida, anualmente até perfazerem sete anos. A partir do oitavo ano a inspecção passa a semestral.
 
As inspecções são ainda obrigatórias para os automóveis ligeiros e pesados de mercadorias e para reboques.
 
Em Portugal, realizam-se cerca de 400 mil inspecções periódicas obrigatórias por mês.
 
Lusa/SOL
 
 

 

sinto-me: concordante
publicado por Luis Pereira às 14:39
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Alimentos escondem crise da água.

 

 

“É preciso 40 litros de água para chegar a uma fatia de pão. Explosão das economias emergentes promete agravar a crise.”


A crise alimentar esconde outra mais inquietante: a da água. Segundo os especialistas, mais de 70% da água potável disponível no mundo é consumida pela agricultura. É assim em Portugal, mas a realidade tende a piorar quando se viaja até África, o continente mais fustigado pelas secas, ao Médio Oriente, onde o acesso à água é uma luta secular, e à Ásia, onde a alteração de paradigma económico e social para um modelo semelhante ao ocidental – capitalista, de mercado – está a conduzir à mudança “radical e rápida” dos hábitos alimentares e de vida de milhões, pressionando ainda mais o uso crescente de água (e energia) para produzir comida e outros bens. Por cima disto, surgem as alterações climáticas, por baixo o desperdício, apontam os peritos.

“A crise da água está escondida na alimentar. Se nada mudar, a água terá um papel a desempenhar, como hoje tem o petróleo. Isso exige uma maior consciência de todos – governos, cidadãos, empresas – quanto ao uso mas também face às alterações profundas necessárias para garantir que a água chega para todos”, sustenta Daniel Zimmer, director-geral do Conselho Mundial da Água, plataforma sedeada em Paris que agrega 300 agências públicas centrais e regionais, empresas privadas e centros de investigação, em 60 países.

Em entrevista ao Diário Económico, Zimmer observa que “visto de cima, parece que o globo não tem problemas de água”. “Mas se olharmos para situações concretas, regionais, vemos que as coisas estão a mudar rapidamente: a dieta diária de uma pessoa na China está cada vez mais parecida com a de um ocidental. Se há mais dinheiro, milhões de pessoas que agora vivem em grandes cidades vão querer comer mais carne – já acontece. É legítimo, mas significa consumir bastante mais água. Se nada mudar, será insustentável”, observa.

John Anthony Allan, professor e investigador do King’s College de Londres, introduziu, em 1993, o conceito da “água virtual”, que mede o valor económico do líquido: quanto mais complexo (intenso em calorias) for um alimento, mais água é preciso para produzi-lo. Zimmer aponta um exemplo: “um quilo de cereais pressupõe o uso de mil litros de água; um quilo de carne requer quatro a 14 vezes mais”. Um pacote de batatas fritas 185 litros.

É por isso que as economias emergentes se tornaram no epicentro do problema. Antes, o consumo de água, comida, energia não era disputado às economias avançadas. Hoje, há migrações em larga escala. “As pessoas estão a deixar o campo e procuram trabalho na cidade. Isto gera desequilíbrio: há menos gente a produzir e mais a comer, com uma dieta mais rica”, observa o director-geral do CMA. “É visível nos ‘stocks’. Entrámos numa nova era: nos últimos dez anos, o consumo foi sempre superior à produção, excepto em 2004”.

“Um factor importante nesta situação cada vez mais deteriorada é a contínua migração para as cidades”, designadamente “para metrópoles gigantes”, sublinhou Helmut Türk, juiz do Tribunal Internacional para o Direito do Mar, num seminário na Universidade de Brasília. Segundo o magistrado, em 12 anos (em 2020) “o fluxo de pessoas levará a um aumento de 40% no consumo doméstico de água” nos países em desenvolvimento. Actualmente, a Organização Mundial para a Alimentação e Agricultura (FAO) estima que esse uso ronde os 7% nas economias asiáticas; na Europa e América do Norte a parcela vale quase o dobro.

Mas os especialistas observam o outro lado da moeda: a falta de eficiência na oferta. João Levy, da Associação das Empresas Portuguesas do Sector do Ambiente (AEPSA), defende que a implementação em Portugal de um sistema de “reutilização de águas residuais vai permitir poupar um terço da água para fins domésticos”. “O Governo português já deveria ter avançado com uma medida que obrigasse à reutilização destas águas”. “No fundo trata-se de combater o desperdício alimentar já que 50% do que é produzido fica pelo caminho”. Como se consegue? “Mudando hábitos, responsabilizando pessoas, controlando o consumo desregrado, a obesidade”, atira Daniel Zimmer.

João Levy propõe a filtragem de água do mar para a agricultura e indústria. A dessalinização é dos processos em que se devia apostar já que o custo é ligeiramente superior ao da produção de água doce através dos métodos tradicionais, defende. Mas entidades como o Fundo Mundial da Vida Selvagem advertem que a tecnologia, como já tem Espanha, EUA e vários países árabes – no total, há 10 mil centrais de dessalinização no mundo –, é cara, consome muita energia e é poluente em CO2.


O que contribui para a escassez

Agricultura
: em média, consome 70% da água doce disponível no mundo. Pelos dados da FAO, na Europa a agricultura rouba 32% do total, enquanto na Ásia essa percentagem sobe para quase 90%.

Indústria: A indústria – transformadora, química, alimentar e do papel – é a segunda maior consumidora da água doce disponível. São necessários 117 litros para produzir cada quilo de tecido.

Desperdício: quase toda a água usada no consumo doméstico, agricultura e indústria vai para esgotos. As “águas cinzentas” que sobram dos banhos, lavagens, regas, etc. não são reutilizadas.

Alterações climáticas: além das secas e cheias, o aumento da temperatura da água e a contaminação salina das reservas resultarão em menos água potável.

Mudanças de dieta:  as economias emergentes, como a China, estão a alterar rapidamente os seus hábitos alimentares, pressionando o uso crescente de água e energia para produzir alimentos.


As três crises que afectam o mundo

1 - Petróleo a caminho dos 150 dólares

Desde que tocou pela primeira vez nos 100 dólares, em Janeiro, o petróleo já valorizou 34%, chegando aos 130 dólares por barril na semana passada. Especulação, aumento da procura, especialmente por países como a Índia e China – não acompanhada por mais oferta – e desvalorização do dólar face ao euro têm estado nos primeiros lugares do rol de motivos que contribuem para a alta do crude.

2 - Matérias-primas em máximos
Tradicionalmente um refúgio em tempos de crise, os preços de matérias-primas como os metais preciosos, o carvão, o cobre ou mesmo os cereais têm sido projectados para máximos quase diários. Nomeadamente o ouro que há dois meses quebrou a barreira dos mil dólares a onça. Entre as razões que mais empurram os preços destacam-se as pressões da procura mundial e a subida do preço do petróleo.


3 - Preços dos alimentos continuam a subir

Há três factores essenciais na origem desta crise: o desvio de cereais para a produção de bio combustíveis, os limites à exportação impostos pelos grandes produtores de cereais e o crescimento de grandes países como a China e a Índia – que implica maior consumo. Dados do BCE mostram que, combinados, o contributo dos alimentos e do petróleo para a inflação nunca foi tão alto, na história da moeda única: ultrapassa os 60℅.
 
Luís Reis Ribeiro com Sara Piteira Mota
 
Diário Económico 27/05/2008

 

sinto-me: preocupado
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Domingo, 25 de Maio de 2008

MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA

 

A UNICEF revelou que três milhões de meninas e adolescentes em África e no Médio Oriente são sujeitas a mutilação genital todos os anos A mutilação genital ou excisão é uma prática tradicional na África sub-sariana e no Médio Oriente que inclui a ablação do clítoris, o que leva em muitos casos à morte. Como é óbvio, a mutilação genital feminina traz graves problemas à saúde. Os possíveis efeitos imediatos são muita dor, hemorragias prolongadas e ferimentos na região do clítoris e dos lábios. Depois há o risco de contrair tétano, gangrenas, infecções urinárias crónicas, abcessos, pedras na bexiga e na uretra, obstrução do fluxo menstrual e cicatrizes proeminentes. Dependendo da região, a mutilação varia de intensidade. No tipo de mutilação mais brando, a ponta do clítoris é cortada. Em alguns rituais, ele é integralmente extirpado (clitoridectomia). Na versão mais radical, é feita uma infibulação: são retirados o clítoris e os lábios vaginais e, em seguida, o que sobrou de um lado da vulva é costurado ao outro lado, deixando-se apenas um minúsculo orifício pelo qual a mulher urina e menstrua. Associada à castidade e à crença de que diminui o desejo sexual e reduz o risco de infidelidade, a mutilação é realizada sem nenhum tipo de anestesia, com instrumentos não-esterilizados como facas, navalhas, tesouras, gilletes, tampas de latas ou mesmo cacos de vidro. Na infibulação usam-se espinhos para juntar os lábios vaginais maiores e as pernas podem permanecer amarradas por até 40 dias. A mutilação genital é a tortura mais atroz que se pode infligir a um ser humano, meninas inocentes que são cortadas com uma gillete e sem nenhuma anestesia Corta-se o clítoris profundamente, depois eliminam-se os pequenos lábios e corta-se a parte interior dos grandes lábios. Depois fazem-se buracos com espinhos de acácia, uma planta muito conhecida na Africa, e costura-se ficando apenas uma abertura do tamanho de um grão de arroz para sair a urina e a menstruação que dura 15 dias, sendo as cólicas insuportáveis. No dia do casamento, o noivo é um desconhecido e geralmente sempre mais velho. Para poder penetrar a noiva, corta-a novamente com uma faca ou gilette, ou penetra-a á força e rasga–a; é ele quem decide, ele é seu dono e senhor. A mulher passa a ser um objecto e ele faz o que quiser com ela. Os gritos de dor e angústia são tantos que a cidade inteira sabe o que se passa. Ali, naquela altura e naquele momento, está sendo desflorada uma adolescente. Normalmente, enquanto a menina desmaia de dor o povo faz a festa, ela vai passar 15 dias sangrando e 3 meses com dores. É isto a mutilação genital! A operação dura uma hora e vinte minutos e enquanto isso a menina desmaia e volta a si várias vezes, em muitos casos elas morrem de hemorragia ou de tétano, em outros casos elas nunca mais conseguem falar sobre o assunto, dizem que não há explicação nem comparação para a dor que se sente. E a tortura continua. A menstruação é incrivelmente dolorosa. No parto, podem acontecer complicações sérias para o bebé e para a mãe. Nessas ocasiões, elas precisam fazer a reabertura da vagina e qualquer demora acarreta uma pressão às vezes fatal no crânio e na coluna da criança. Quando a mãe não faz a abertura da vagina, a saída do bebé do útero pode provocar cortes que vão da vagina ao ânus. Para além disso, a parteira tem de as cozer novamente, de forma a deixar a vagina pequena de novo como um grão de arroz, para aumentar o prazer masculino. Todo este suplício, angustia e dor servem apenas para aumentar o prazer masculino, pois as mulheres não sentem nem desejo nem prazer nenhum, elas são autênticas escravas e são obrigadas a faze-lo, faz parte de uma cultura bárbara.
 

 

sinto-me: revoltado
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publicado por Luis Pereira às 22:41
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Sábado, 24 de Maio de 2008

Seguros: Doentes e deficientes discriminados por seguradoras vêem negado sonho de comprar casa.

 

 

Doentes e pessoas com deficiência são diariamente discriminados pelas seguradoras que recusam celebrar contratos ou cobram valores incomportáveis. Sem apoio do Estado nem dinheiro para enfrentar as poderosas equipas de advogados daquelas empresas, é-lhes negado o sonho de comprar casa.
 
"Conheço o caso de uma pessoa a quem o prémio foi agravado em 1100 por cento. Ou seja, pagava mais de seguro do que de empréstimo bancário. Há mesmo seguradoras que se negam a fazer seguros. São diários os casos de discriminação", revelou à Agência Lusa o presidente da Associação Portuguesa de Deficientes, Humberto Santos.
 
Maria Pereira, 33 anos, é um desses casos. Quando há menos de dois anos lhe diagnosticaram esclerose múltipla, a professora do Redondo nunca imaginou que a doença se tornasse no único obstáculo à compra de casa.
 
Segundo o relatório médico que entregou à seguradora privada, a doença estava "na fase inicial e perfeitamente controlada", mas para a companhia existia "elevada probabilidade de ocorrência de sinistro", razão para "adiar por três anos a celebração do contrato".
 
Maria tentou então uma empresa com capitais estatais: "Disseram-me logo que o seguro de vida seria negado. Fiquei ainda mais desapontada por ser o próprio Estado a negar-me o pedido. Não condeno as seguradoras por se recusarem, quando o próprio Estado também o faz". Sem seguro de vida, o crédito à habitação foi negado.
 
"Não consigo aceitar o que fazem às pessoas com problemas de saúde. Tenho uma vida activa, dou 28 horas de aulas semanais e sinto-me com força. Não sou nenhuma inválida mas sou discriminada", critica a professora.
 
Conhecedora da lei que desde 2006 pune a discriminação de pessoas doentes e deficientes, a professora recorreu à Provedoria da Justiça (PJ). Na Provedoria, a história de Maria não foi novidade. Desde o ano passado, entraram onze queixas relativas a casos semelhantes.
 
Fonte da PJ, que em Março condenou publicamente as "reiteradas práticas discriminatórias", alertou no entanto que este número está "muito aquém da realidade, porque a maioria dos casos não se transforma em queixas nem reclamações".
 
"Há quem não conheça a lei, mas também há muitas pessoas que sabem que estão a ser alvo de discriminação mas têm consciência de que as suas acções estão condenadas à partida, porque irão lutar sozinhas contra um batalhão de advogados", confirmou Humberto Santos.
 
Só no primeiro trimestre do ano, a Associação de Defesa do Consumidor (DECO) recebeu 125 reclamações relacionadas com seguros de vida, dos quais 15 por cento estima que sejam casos de discriminação por doença ou deficiência.
 
A Agência Lusa contactou três das maiores companhias seguradoras a operar em Portugal e todas confirmaram que os prémios dos seguros seriam agravados no caso de se detectarem riscos agravados de doença.
 
"Depois de seis anos de luta conseguimos finalmente ver aprovada a lei que garante que as pessoas não são discriminadas. No entanto, entre 2006 e 2008 assistimos a casos evidentes de discriminação objectiva dos cidadãos, em que algumas companhias foram arriscando o agravamento dos seguros", lembra Humberto Santos.
 
Nuno Miguel Lopes, 31 anos, foi outra vítima das seguradoras que viu o seu seguro agravado em 205 por cento por ser diabético. Ao tomar conhecimento da lei anti-discriminação, entrou em contacto com a seguradora para rever o contrato, mas "até agora" ainda não conseguiu ver reduzido o prémio.
 
"Disseram-me que a lei não tinha efeitos retroactivos e nenhuma seguradora me garantiu que baixasse a prestação. Contactei então o Instituto de Seguros de Portugal (ISP) que disse que não tinha competência para avaliar a situação", lamentou.
 
É precisamente ao ISP que cabe aplicar as coimas pela prática de actos discriminatórios, mas até Março deste ano ainda não tinha instaurado nenhum processo de contra-ordenação.
 
Também o Instituto Nacional para a Reabilitação parece estar pouco activo no que toca a dar seguimento às reclamações que recebe. Até Novembro do ano passado tinha recebido 90 reclamações mas só instaurou cinco processos de contra-ordenação.
 
Para Humberto Santos, a situação vai tornar "mais preocupante" quando em Janeiro de 2009 entrar em vigor o Decreto-lei 72/2008 que "volta a permitir injustiças" contrariando o espírito da Lei de 2006.
 
"Em menos de ano e meio o Governo achou-se no direito de contrariar o que tinha sido aprovado unanimemente pelos 230 deputados da Assembleia da República. É uma verdadeira hipocrisia política", criticou.
 
A posição é corroborada pela jurista da Deco Carla Oliveira, que afirma que "com este novo regime não há nada que impeça as seguradoras de discriminar", uma vez que o diploma "introduziu uma excepção que na avaliação de risco podem utilizar critérios subjectivos e podem declinar a feitura de seguros ou agravar os prémios.
 
A jurista da Deco lembra que o "novo diploma prevê que caso o consumidor discorde da avaliação feita seguradora poderá recorrer a uma comissão de recurso, mas o problema é que essa comissão é meramente consultiva".
 
Lusa 24 de Maio 2008

 

sinto-me: Solidário
publicado por Luis Pereira às 22:55
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Quinta-feira, 22 de Maio de 2008

Alimentos: Portugueses cada vez mais dependentes do exterior para comer cereais, grão e peixe

 

Os portugueses estão cada vez mais dependentes do exterior quando chega a hora de pôr a comida na mesa: 85 por cento dos cereais vêm de fora e as leguminosas só cobrem 13 por cento das necessidades. Num país de alimentos importados, o vinho, ovos e mel ainda são produtos da terra.
 
Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), entre 2003 e 2006 o consumo de cereais manteve-se estável: os portugueses consumiram cerca de 1.330.000 toneladas de cereais por ano. Com um mercado nacional a produzir cada vez menos, os vendedores precisaram de recorrer ao mercado externo.
 
Há 18 anos, os campos nacionais de cereais e arroz produziam quase metade do que os portugueses consumiam. Treze anos depois, a produção destes produtos diminuiu, cobrindo apenas 27,4 por cento do consumo anual.
 
Quando se analisa apenas os cereais produzidos em 2006 a situação é ainda mais preocupante: apenas 16 por cento das necessidades são colmatadas pela agricultura portuguesa. Dados do INE indicam que o país importa mais de 90 por cento do trigo e de cevada, cerca de 70 por cento do milho e mais de 60 por cento do centeio.
 
Hoje, "as farinhas têm de ser importadas porque não há quantidade suficiente nem para fazer o pão e os bolos", lembrou Domitília Lopes da Silva, secretária-geral da Associação Nacional de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares.
 
"Muitos agricultores deixaram de produzir", lembrou a responsável da associação que em poucas palavras ilustra a situação da agricultura portuguesa: plantações artesanais, produções pequenas, IVA muito elevado e preços pouco competitivos.
 
"Houve gente que abandonou o campo rumo às grandes cidades à procura de uma vida melhor, porque perceberam que era impossível competir com os estrangeiros. Além disso deixámos de ter muitos produtos porque a União Europeia disse que não era para plantar mais, como aconteceu com os cereais", recorda.
 
Existem outros alimentos nacionais que começam a perder importância face ao mercado externo sem que ninguém pareça dar conta, como é o caso do feijão seco e do grão-de-bico.
 
Há quase duas décadas, os portugueses produziam mais de metade das leguminosas secas necessárias. Já em 2003, 87 por cento era importado.
 
Apesar de os agricultores estarem a produzir menos, os produtos nacionais continuam a ter procura, segundo a presidente da Associação de Comerciantes e Mercados de Lisboa, Luísa Carvalho.
 
"Nós temos um pouco de tudo, mas a produção é escassa e os preços não são competitivos", afirmou Luísa Carvalho, contando que os operadores dos mercados recebem queixas de quem não consegue encontrar nas bancas o que é "nacional".
 
"Mais informados e atentos", os consumidores queixam-se quando vêem na rotulagem que o produto é estrangeiro, recusando-se muitas vezes "a levar para casa laranjas espanholas ou ameixas argentinas".
 
Por enquanto, está garantida a produção nacional de arroz, que cobre 80 por cento das necessidades. Também o mercado do mel é referenciado pelo INE como conseguindo responder a todos os pedidos dos portugueses, assim como os ovos que até ultrapassam as necessidades. A azeitona, o leite e seus derivados apresentam valores muito próximos do necessário, rondando os 95 por vento.
 
Os dados do INE revelam que nas bancas há cada vez menos pescado nacional: se em 1990 representava 79 por cento do consumo nacional, em 2003 não chegava para cobrir metade das necessidades.
 
Também no que toca às "carnes e miudezas" assiste-se a uma redução da presença destes produtos nas prateleiras dos supermercados que chegaram a representar noventa por cento do necessário na década de 90. Hoje, quase um terço já vem de fora.
 
Já se sente "uma grande carência de produtos nacionais nos mercados", alertou a presidente da Associação de Comerciantes e Mercados de Lisboa, apontando como uma das razões o facto de alguns produtores nacionais apostarem na exportação.
 
No norte existe uma fábrica de conservas de peixe com preços bastante elevados que só produz para enviar para fora, lembrou por seu turno Domitília da Silva.
 
Além das empresas portuguesas que só trabalham para o mercado externo, há tradições que se foram perdendo por falta dos produtos nacionais. Ficou para a história os tremoços grátis que acompanhavam a cerveja. Hoje, a grande maioria dos tremoços vem do Chile.
 
Domitília recorda também a história do polvo: "Tínhamos muito polvo à venda e a preço acessível, mas hoje exportamo-lo quase todo para o Japão e é muito mais caro".
 
SIM/HN
 
Lusa
21 de Maio de 2008

 

sinto-me: preocupado
publicado por Luis Pereira às 00:32
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Quarta-feira, 21 de Maio de 2008

POBRE MUNDO

Atravessamos tempos em que não há males que não venham ao mundo. Crises de toda a ordem. Catástrofes para todos os gostos, perdoem-me a expressão. À catástrofe do regime birmanês juntou-se um catastrófico ciclone – o “Nargis” – que a desprezível e criminosa junta militar do General Than Shwe amplificou e transformou num sismo com várias e sucessivas réplicas. A primeira, ainda antes do ciclone quando, ignorando o aviso da vizinha Índia, por mero desprezo por aquele povo, não tratou de accionar as condições que teriam permitido minimizar os seus efeitos. A segunda quando desinformou e manipulou a informação relativa às vitimas mortais. Primeiro dez mil, depois vinte mil e, finalmente os cem mil em que ninguém já acredita. A terceira ao impedir a entrada de alimentos e outros produtos de urgente necessidade, doados pelos mais diversos países, que permitiriam ainda salvar milhares de vidas. A quarta quando, finalmente e sabe-se lá com que critérios, começou a aceitar a ajuda internacional mas na condição, exclusiva de ser o próprio regime a fazer a sua distribuição. Para lhe colocar dedicatórias e repartir essa ajuda generosa dos seus generais. Personalizada.
Esta catástrofe e as suas réplicas encerram ainda uma outra. A catástrofe da impotência mundial para, de vez, erradicar este tipo de governos criminosos da face da terra. Porque o Tribunal Penal Internacional, que a super potência americana continua a bloquear, só julga ditadores depostos, depois de inofensivos. Porque a potência chinesa, também a braços com um sismo cuja dimensão será ocultada pelo projecto olímpico que aí está (esse sim, não podendo ser ofuscado por nada nem por ninguém) suporta aquele ignóbil regime. Porque não sabe nem quer saber de direitos humanos. Nem do mínimo respeito pela dignidade humana. Porque para eles, o mais importante é o Golfo de Bengala (na Birmânia) e o acesso ao Índico – acesso que o regime birmanês lhes garante fora das alçadas das armadas americana e indiana.
Os milhões de birmaneses que estarão a morrer de fome na sequência desta catástrofe a que a humanidade não consegue responder juntam-se a muitos outros milhões que, por todo o mundo, vão morrendo. Também de fome. E a outros milhões que, embora sem esse espectro imediato, para lá caminharão através de uma via aberta para graves bolsas de pobreza. Num caminho sem retorno que envergonha a humanidade.
Tudo isto porque um capitalismo selvagem e descontrolado decidiu transformar produtos de primeiríssima necessidade, indispensáveis para a sobrevivência da humanidade, em objecto de especulação.
Na origem de tudo isto estão decisões politicas irresponsáveis que promoveram, especialmente na Europa, o também catastrófico abandono da agricultura. A globalização, que transferiu o controlo de variáveis fundamentais para a sobrevivência de centenas de milhões de seres humanos dos Estados para as grandes multinacionais de um capitalismo que não conhece pátrias nem povos.
Pobre mundo este em que vivemos! E pobres de nós. Cada vez mais pobres…
 
 
Clarisse Louro
Professora da Escola Superior de Saúde de Leiria
Jornal de Leiria.
sinto-me: preocupado
publicado por Luis Pereira às 17:30
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Birmânia – A ajuda humanitária manietada

 

 

 

Faz exactamente duas semanas que o povo da Birmânia foi fustigado por um violento ciclone que vitimou entre 30 mil e 100 mil de seres humanos, afectando directamente outros 2 milhões que, desde então, sentem o seu sofrimento desprezado, vendo-o por isso agravado.
 
Até hoje já morreram milhares de pessoas que poderiam ter sobrevivido. Não foi o caso.
 
A AMI, como tantas outras instituições da sociedade civil mundial, nada conseguiu fazer, esbarrando numa polida mas intransponível muralha de insensibilidade, indiferença e cinismo, erguida por uma ditadura militar facínora que, nem perante o atroz desespero de uma parte significativa do seu povo, entendeu não aceitar a ajuda que a comunidade humanitária mundial lhe oferecia, pondo apenas uma condição: que, por razões óbvias, fosse ela a entregá-la directamente aos sobreviventes.
 
Vivo desde então a maior frustração, revolta e angústia. Em 30 anos de intervenção humanitária nos quatro cantos do mundo, nunca tinha sido confrontado, como agora, com um governo tão ignominioso para o seu povo. E no entanto, ao longo destes anos, conheci ditaduras sanguinárias de toda a ordem, e até tratei com alguns ditadores ferozes...
 
Porém, tanto com os Médecins Sans Frontières como com a AMI, nunca me tinha sido completamente vedado o acesso, como médico humanitário, a populações martirizadas e indefesas, gritando por socorro, num desesperado e intolerável silêncio ensurdecedor para a minha consciência e para a nossa condição humana colectiva.
 
Com os intensos contactos ao mais alto nível a nível internacional e local, sei de fonte segura que é preciso muito mais ajuda e que grande parte da que vai chegando, sobretudo de países asiáticos que toleram ou apoiam a ditadura birmanesa, não tem como destino os sobreviventes e, quando o tem, é utilizada como mera arma demagógica política.
 
Quanto à ajuda possível das agências das Nações Unidas e outras, raras, instituições, chegou só depois de muito mendigar... tendo sido quase sempre instrumentalizada!
 
Infelizmente nem se pôde sequer invocar o Direito de Ingerência Humanitária porque este conceito já foi esvaziado desde a sua indevida apropriação e utilização para fins político-militares, como no caso do Iraque...
 
No entanto, nunca irei desistir.
 
 
Fernando Nobre
 
Publico - 21/05/2008

 

sinto-me: interveniente
publicado por Luis Pereira às 11:16
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Segunda-feira, 19 de Maio de 2008

Pelo fim do fabrico e uso das bombas de fragmentação

 

 

 

 

O Papa Bento XVI lançou, ontem, um apelo para que se alcance um acordo internacional que ponha fim às bombas de fragmentação, durante a conferência mundial que hoje reúne em Dublin, Irlanda, representantes de mais de 100 países, com o propósito de assinar uma convenção sobre esse tipo de armas.
 
"Tenho esperança de que, graças ao sentido de responsabilidade de todos os participantes, se alcance um acordo internacional forte e credível", disse o Papa.
 
As bombas de fragmentação abrem durante o voo para o alvo, espalhando várias centenas de submunições sobre áreas extensas. Frequentemente, as pequenas granadas não explodem quando caem, criando campos de minas que ferem e matam indiscriminadamente, continuando a representar uma ameaça muitos anos depois da guerra.
 
O Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas estima que as bombas de fragmentação sejam responsáveis por mais de 13 mil feridos e mortos em todo o Mundo, a grande maioria dos quais no Laos, Vietname, Afeganistão, Iraque e Líbano.
 
Os maiores produtores do mundo são os Estados Unidos, Israel, China, Rússia, Índia e Paquistão, curiosamente os países que não estarão presentes em Dublin para a assinatura da convenção internacional contra as bombas de fragmentação.
 
Diplomatas das Nações Unidas acusam mesmo Washington de ter encorajado os aliados para que adoptem posições que, de alguma forma, possam diluir a importância do tratado.
 
O documento proíbe o uso, produção e comércio destas bombas e estabelece um prazo de seis anos para a destruição das munições armazenadas. Exige ainda a limpeza de todas as áreas contaminadas, bem como apoio às vítimas e às comunidades afectadas.
 
No apelo lançado aos conferencistas de Dublin, o Papa Bento XVI disse ser absolutamente necessário "corrigir erros do passado e evitar que eles sejam repetidos no futuro. As bombas de fragmentação são, frisou, mais do que "meras armas mortíferas". Bento XVI disse rezar pelas vítimas das bombas de fragmentação, assim como pelo sucesso do encontro de hoje na Irlanda. 
 
   
 JN  19/05/2008

 

sinto-me: militante
publicado por Luis Pereira às 19:33
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